Músicos profissionais enfrentam riscos auditivos significativamente mais elevados do que a população em geral. Estudos comprovam que têm cerca de 57% mais probabilidade de desenvolver perda auditiva e uma propensão quatro vezes superior para sofrer de zumbido crónico. Isto deve-se, em grande parte, à exposição constante a volumes intensos durante ensaios e atuações ao vivo.
A Organização Mundial da Saúde alerta para os perigos de sons acima dos 85 decibéis (dB), capazes de causar danos auditivos. Ora, num concerto de rock ou numa sessão de estúdio, os níveis podem facilmente atingir ou ultrapassar os 110 dB, especialmente em espaços fechados e mal insonorizados.
Apesar das evidências, ainda é frequente que músicos e técnicos de som dispensem o uso de
protetores auditivos, muitas vezes por receio de perder qualidade sonora ou detalhe musical. No entanto, soluções modernas permitem preservar tanto a audição como a fidelidade acústica.