Mitos e factos sobre aparelhos auditivos: o que realmente precisa de saber
Os aparelhos auditivos evoluíram — e muito
Muitos mitos sobre aparelhos auditivos continuam presos a imagens e experiências de décadas passadas. A realidade atual é bem diferente.
Nos últimos anos observou-se um incrível salto tecnológico nestes dispositivos, quer ao nível da qualidade de som como também em termos de funcionalidades e design. Hoje, são verdadeiras ferramentas de apoio à comunicação, ao bem-estar e à qualidade de vida.
Vamos conhecer os principais mitos sobre os aparelhos auditivos e substituí-los por informação clara e atual.
Os 5 mitos mais comuns sobre aparelhos auditivos
- 1.
“Os aparelhos auditivos são volumosos e notam-se facilmente”
Quando se fala em aparelhos auditivos é fácil imaginar um objeto grande e bege, como os modelos que se usavam há décadas. No entanto, os modelos atuais são discretos e não comprometem o conforto nem a imagem pessoal.
Facto
Existem modelos Completamente no Canal (CIC) e Invisíveis no Canal (IIC) que passam despercebidos. Mesmo os modelos retroauriculares (BTE) tornaram-se mais pequenos, elegantes e disponíveis em várias cores, adaptando-se ao tom da pele ou do cabelo.Além disso, muitos aparelhos auditivos são frequentemente confundidos com auriculares sem fios, tornando-se acessórios modernos e funcionais.
- 2.
“Os aparelhos auditivos aumentam o som”
Este é um dos mitos mais comuns e mais distantes da realidade.
Os aparelhos auditivos não se limitam a aumentar o volume. São dispositivos médicos que se ajustam às suas necessidades e são programados de acordo com as mesmas. Distinguem a fala de ruído e analisam o ambiente sonoro em tempo real para oferecer maior clareza e conforto.
Se tem dificuldade em ouvir sons agudos, como vozes de crianças ou o canto dos pássaros, o aparelho ajusta apenas essas frequências, mantendo os restantes sons naturais.
Facto
- Reduzem eficazmente o ruído de fundo
- Melhoram a compreensão da fala
- Adaptam-se automaticamente a diferentes ambientes
- São programados de forma personalizada, de acordo com a sua perda auditiva
Não existe uma solução única para todos e, por isso, os aparelhos auditivos têm sempre de ser programados por um audiologista. - 3.
“Os aparelhos auditivos são só para idosos”
A perda auditiva não tem idade. Hoje, estamos cada vez mais expostos a ruído e passamos muitas horas a usar auscultadores ou auriculares, muitas vezes com volumes demasiado elevados. Por isso, é cada vez mais comum que problemas auditivos surjam mais cedo nas gerações atuais.
Facto
- Os jovens também estão em risco de perda auditiva permanente devido à exposição a sons intensos1.
- A idade é apenas um dos vários fatores que podem contribuir para a perda auditiva2.
- Procurar ajuda é um passo consciente, positivo e preventivo para proteger a saúde auditiva.
- 4.
“Os aparelhos auditivos restauram a audição”
Os aparelhos auditivos não curam a perda auditiva, mas melhoram significativamente a forma como ouve e comunica.
A programação é ajustada às suas necessidades específicas e ao seu estilo de vida, ajudando a reduzir o esforço auditivo e o cansaço mental.
Facto
- O uso de aparelhos auditivos pode ajudar a reduzir o risco de declínio cognitivo.
- A intervenção precoce está associada a menor risco de demência1.
- Melhoram a qualidade de vida, a autonomia e a vida social1.
- 5.
“Os aparelhos auditivos são demasiado caros”
Os aparelhos auditivos estão disponíveis em várias gamas de preço, adaptadas às diferentes necessidades e funcionalidades que cada utilizador procura.
Facto
- Existem soluções base, intermédias e premium, todas com tecnologia moderna e qualidade sonora.
- Na Widex, o preço inclui muito mais do que o aparelho auditivo: consultas de acompanhamento, exames, manutenção e ajustes personalizados - um cuidado auditivo completo.
- Dependendo do seu subsistema de saúde ou seguro, é possível usufruir de comparticipação.
Na Widex, pode escolher o aparelho auditivo certo para si, sem comprometer a qualidade de vida, nem adiar a reabilitação da sua audição.
Fontes:
1 World Health Organisation: World report on hearing (3 March 2021): https://www.who.int/publications/i/item/9789240020481
2 Annals of Otology, Rhinology & Laryngology: The Prevalence and Related Factors of Hearing Loss Among Adults: A Systematic Review and Meta-Analyses (2024): https://www.x-mol.net/paper/article/1849160281785966592
