Como seres humanos, precisamos de nos conectar. Conversar, rir e partilhar momentos ajuda-nos a sentir parte de uma comunidade.
Vários estudos mostram que relações sociais fortes estão associadas a uma vida mais longa e saudável, com níveis mais baixos de stress, melhor imunidade e menor risco de doenças crónicas.
A perda auditiva não tratada pode comprometer estas ligações. Quando ouvir se torna um desafio, a comunicação exige mais esforço, o que pode levar ao afastamento social e, com o tempo, afetar o bem-estar emocional.
A perda auditiva vai muito além dos ouvidos
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pode influenciar diretamente a saúde do cérebro.
Segundo o Relatório Mundial sobre Audição da Organização Mundial da Saúde (OMS), a perda auditiva é um fator significativo para o isolamento social e para a depressão.1
Isto acontece porque a comunicação é a base das relações humanas. Quando a audição se degrada, as conversas tornam-se cansativas ou frustrantes, e muitas pessoas acabam por evitar situações sociais. Com o tempo, este isolamento pode aumentar o risco de depressão e acelerar o declínio cognitivo.
A ciência é clara: existe uma ligação direta entre perda auditiva e declínio cognitivo1.
Quando a audição é afetada, o cérebro precisa de trabalhar mais para interpretar sons pouco claros, desviando recursos de outras funções cognitivas como a memória, a atenção e a capacidade de tomar decisões.
Com o tempo, esta sobrecarga mental pode levar a alterações estruturais no cérebro e aumentar o risco de demência relacionada com a idade.
Quando a audição começa a falhar, os efeitos vão muito além dos ouvidos.
A dificuldade em ouvir pode afetar silenciosamente várias áreas da vida
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da comunicação ao humor
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e, com o tempo, resultar em frustração, fadiga emocional e isolamento social.
A boa notícia é que detetar e tratar precocemente a perda auditiva pode restaurar a confiança, melhorar a comunicação e reforçar a saúde mental.
A melhor parte é que a perda auditiva pode ser tratada
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e quanto mais cedo agir, melhor.
A intervenção precoce ajuda o cérebro a manter-se ativo, envolvido e estimulado pelos sons do dia a dia.
Sem estímulos sonoros regulares, o cérebro pode “esquecer” como processar determinados sons. Os aparelhos auditivos Widex ajudam a preservar a atividade cerebral, apoiar a memória e a concentração e até retardar a progressão da perda auditiva.
Estudos mostram que avaliar e tratar a perda auditiva precocemente está associado a uma melhor qualidade de vida, a uma redução do risco de demência e a um maior bem-estar emocional.6
Fontes:
1 World Health Organisation: World report on hearing (3 March 2023): https://www.who.int/publications/i/item/9789240020481
2 Hearing Tracker: New Study Supports Hearing Loss as a Major Factor for People Already at Risk for Dementia (17 April 2025): https://www.hearingtracker.com/news/new-study-supports-hearing-loss-as-a-major-factor-for-people-already-at-risk-of-dementia
3 The Lancet: Hearing intervention versus health education control to reduce cognitive decline in older adults with hearing loss in the USA (ACHIEVE): A multicentre, randomised controlled trial. (18 July 2023): https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37478886/
4 The Lancet: Dementia prevention, intervention, and care: 2020 report of the Lancet Commission (8 August 2020): https://www.thelancet.com/article/S0140-6736(20)30367-6/fulltext
5 Springer Nature Link: A qualitative systematic review of the impact of hearing on quality of life (23 November 2024): https://link.springer.com/article/10.1007/s11136-024-03851-5
6 Clinical Interventions in Aging: The cognitive and psychosocial effects of auditory training and hearing aids in adults with hearing loss (January 2019): https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30666098/
7 The Hearing Review: Quantifying the Obvious: The Impact of Hearing Instruments on Quality of Life (20 January 2000): https://hearingreview.com/uncategorized/quantifying-obvious-impact-hearing-instruments-quality-life